segunda-feira, 14 de maio de 2012

Fila Night Run - SP

Então chegou o dia da Fila Night Run em Interlagos, né?

Bem, a minha performance não chegou nem perto ao que esperava.

Fiquei tão chateada que quis desistir de tudo.

Eu passei um perrengue beeeeeeeem grande pra conseguir chegar em SP. Não descansei. E, podem rir d emim, errei de caminho durante o percurso da prova. É... errei!

hahahaha

hahahahahahahaha

Só rindo mesmo.

Pois é... Eu já comecei a prova cansada. Mas me animei com todo aquele clima pré-prova. Pela primeira vez, usei a estrutura da O2 e achei tudo ótimo. Bem, dada a largada, ligo o ipod quase no máximo pra tentar manter a empolgação...

Mas...

Né?

Cansaço é cansaço. Tem muito jeito de tapeá-lo, não...

Chegando ao quinto quilômetro, percebo uma galera gritando... “é pra cá, é pra cá!!!”.... Fui atrás.

E foi aí que errei o caminho.

Conclusão: no lugar de passar por dentro dos boxes, dei a volta por fora, com mais uma galera.

Percebi que tinha algo errado quando vi o povo passando lá embaixo, nos boxes.

Muita raiva. Mas, pelo menos agora, tenho essa história bizarra pra contar. E ouvir as gracinhas das pessoas. Meu irmão já me mandou um email dizendo que to igual ao Barrichelo: "Erra o traçado, derrapa na pista e bota a culpa na equipe!". E a Monique completou com a pérola de que é por isso que quero um relógio com GPS. hahaha. Ok, ok. Agora já virei piada.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Dor

Daí que, no auge da empolgação, minha canela dói. Cara, era tudo o que eu menos precisava.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Fila Night Run - RJ

A louca aqui, então, resolveu correr a Fila Night Run lá na Barra. 5km no asfalto e 5km na areia.

Louca, não? Nunca corri na areia. No feriadão da Páscoa eu me animei, mas a areia da praia que fomos era bem batida e não fez tanta diferença assim.

Bem, eu, que não sou boba nem nada, procurei a areia molhada na prova. Segui num ritmo tranquilo e não fiquei com aquela sensação de que ia morrer nos próximos 10 metros. Foi bem bom! Só no finalzinho, quando eles orientam o pessoal a subir é que achei que fosse morrer. Foram uns, sei lá, quinhentos metros na areia bem fofa e me deu uma ânsia de vômito horrorosa. Além de uma vontade absurda de parar e continuar andando! Mas não parei.

Meu sobrenome é Rocha, tá pensando o quê? Hahaha

Chegar para essa prova foi bem difícil: havia um acidente na Linha Amarela, o que nos fez chegar na Barra faltando bem pouco para a largada. Conclusão: só conseguimos vaga entre o Posto 8 e 9 e a largada era no Posto 3.

Tivemos que andar quase seis quilômetros bem rápido para chegarmos a tempo!
Foi, então, quase uma corrida de 10 milhas! Pelo menos serviu para eu me animar pra uma dessa!

O bacana é que cheguei abraçada com meu irmão! Ele largou uns dois minutos depois de mim, já que lerdou na caminhada e eu tirei o chip primeiro. Fomos nos encontrar lá pelo quilômetro 7 ou 8. E daí fomos juntos até o fim!

Foi lindo.

E o namorado me esperava na chegada, orgulhoso.

Mais lindo ainda.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Circuito Adidas - RJ

Minha segunda corrida foi em 04/03, o Circuito Adidas, no Aterro.

Meu irmão e minha cunhada não se inscreveram, já que tinham um compromisso em SP, onde moram. Mas um outro amigo combinou de ir comigo. Só que furou.

Foi meio estranho estar sozinha naqueles minutos antes da largada. Mas, quer saber?, serviu para aprender que não dependo de ninguém para fazer minhas corridas. Se eu quero, eu vou.

Completei com o tempo de trinta segundos acima da corrida anterior: 1:03:23. Isso me chateou, já que, é claro, o objetivo é sempre melhorar. Mas foi estranho... me senti muito mais cansada que na corrida anterior. Não posso culpar o clima, já que estava um nublado perfeito pra corrida.

Enfim... Isso deve acontecer.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

O início

Eu nunca corri. Na verdade, eu nunca pratiquei esportes. O mais próximo que cheguei foi na olimpíada do colégio, quando me obrigaram a participar do time de basquete, talvez por ser a mais altinha de todas.

Bem, eu nunca corri.

Até que, aos vinte, com dores, o ortopedista falou, sério, “olha, tem que fortalecer esses músculos...” Lá vou eu para a academia... A expressão “Peixe fora d’água” podia muito bem ter surgido daí. Total peixe fora d’água! Desajeitada, tímida, entrava muda e saía calada.

E lá se foram alguns anos nesse esquema. E eu continuei sem correr. Confesso que até tentei, mas cadê a resistência??? Numa dessas tentativas, machuquei os dois joelhos. Me curei, voltei aos poucos, mas sempre bem aos poucos. Despretensiosamente.

Até que meu irmão, bem recentemente, incentivado por amigos do trabalho, inscreveu-se numa corrida. E gostou do negócio. E, na outra, me chamou para ir junto... Eu??? Correr??? Como assim??? Sou fraca, meu joelhos doem... Mas ele, que bom!, insistiu. Bem, se tem algo que descobri sobre mim, é que funciono muito melhor com esses “empurrãozinhos”. Na verdade, eu pre-ci-so de empurrãozinhos.

E, no final da contas, aceitei. Ah, meu amigo... depois que me disponho a fazer algo, quero ir até o final. Foi o gás que precisava. Viajei para SP, mas passei mal. Bem mal mesmo. Não corri. Dei meu número de peito pra um amigo de meu irmão. E fiquei lá... frustrada.

Mas a idéia de correr já tinha entrado em minha cabeça. Até que, em 29/02/2012, participei da minha primeira corrida. 10k logo de cara. Ninguém viu, não contei pra ninguém... mas eu chorei na chegada. Não sei quais hormônios ao certo tomaram conta de meu corpo. Não sei direito o que pensei. Mas o que senti eu não esqueço.

Foi tão bom.
Fiz em 1:02:53.
Pra quem corre, nada de mais.
Mas, poxa, pra mim, foi demais!